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ACNE

Vilã declarada da beleza de mulheres e homens, a acne é um problema de pele que pode deixar marcas. As espinhas podem doer e serem esteticamente feias, mas o problema algumas vezes não termina quando elas secam, porque elas podem deixar manchas e cicatrizes.

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O que é a acne

A acne é uma doença crônica dos folículos pilo-sebáceos, caracterizada pela presença de comedões, popularmente conhecidos como cravos e por lesões inflamatórias que ocorrem principalmente na face e tronco. Afeta ambos os sexos, de todas as raças e geralmente se inicia na puberdade. Apesar da tendência da acne juvenil regredir espontaneamente a partir dos 20 anos, ela deve ser tratada para evitar cicatrizes e minimizar o impacto psicológico que ela causa na vida dos adolescentes. Quando ocorre no adulto, predomina no sexo feminino e eventualmente há a necessidade de avaliação hormonal na procura de alterações e na mudança de alguns hábitos que possam estar contribuindo para o surgimento dela.

Entendendo a acne

Na pele, existem milhares de folículos pilosos. E a estes, na sua porção interna estão conectados as glândulas produtoras de sebo, as chamadas glândulas sebáceas.

A causa da origem da acne é multifatorial e geralmente se inicia na puberdade, em ambos os sexos, devido à estimulação das glândulas sebáceas pelos hormônios sexuais. Associado a isto, a queratinização alterada do folículo piloso leva a obstrução da saída do pêlo na superfície da pele, levando a retenção de sebo, caracterizando a primeira fase da acne: o comedão ou cravo. Estas condições favorecem a proliferação de bactérias, levando a inflamação e causando o quadro conhecido como espinhas. Dependendo da intensidade da inflamação, podem ocorrer cistos, abscessos e nestes casos a chance de ocorrer seqüelas como manchas e cicatrizes é grande.

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Classificação da acne

• Grau 1: Presença apenas de cravos, que podem ser brancos ou pretos.

• Grau 2: Surgem as lesões inflamadas, pápulas e pústulas. Nessa fase a pele apresenta algumas elevações e encontra-se bastante oleosa.

• Grau 3: Surgem os nódulos, que aparecem nas camadas mais profundas da pele. Os cistos são avermelhados e causam dor.

• Grau 4: Também estão presentes os nódulos e abscessos. Os cistos estão ligados e formam verdadeiros túneis que drenam o pus. A partir disso, surgem as cicatrizes de acne e lesões císticas.

• Grau 5: Onde a doença é grave por estar associada a um quadro de imunossupressão, o indivíduo apresenta além da presença de lesões acnéicas císticas, um quadro de queda do estado geral, sensações de dores fortes e até febre.

 

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Tratamento clínico

O tratamento é definido de acordo com o estágio da doença, mas em todos os casos deve ser iniciado o mais rápido posssível, a fim de se evitar o aparecimento de cicatrizes. O objetivo do tratamento é controlar o excesso de oleosidade, a formação dos cravos, a população de bactérias presentes na pele e a inflamação quando existir.

Para todos os casos podem ser utilizados sabonetes, loções tônicas, esfoliantes, que auxiliam no combate a oleosidade e inflamação, sem contudo promover o ressecamento da pele, que pode dar o efeito rebote de mais produção de sebo. Além disso, o tratamento clínico é realizado em casa e é baseado na aplicação tópica de produtos a base de ácido retinóico e seus derivados, peróxido de benzoíla, antibióticos, ácido salicílico, ácido azeláico, entre outros. E em casos mais graves e exuberantes, além do tratamento tópico devem ser administrados antibióticos orais, terapia hormonal ou a isotretinoína oral.

É importante ressaltar que o uso de protetor solar é imprescindível para se evitar as manchas pigmentares decorrentes da acne e para proteger a pele que estará sensibilizada ao sol, devido o tratamento com uso de ácidos. Existem hoje no mercado vários filtros solares que controlam a oleosidade, o que contribui também para o tratamento da acne.

Tratamentos complementares

O tratamento clínico realizado em casa, pode ser associado a procedimentos em consultório para obtenção de melhores e mais rápidos resultados. Podem ser indicados limpezas de pele, peelings químicos, microdermoabrasão, luz azul e luz intensa pulsada e eventualmente drenagem ou injeções locais com antibióticos e corticóides para diminuir a inflamação.

Tratamento das seqüelas da acne (cicatrizes)

O uso de medicações tópicas contendo ácidos e clareadores é indicado, porém pouco eficazes quando utilizados sozinhos. Alguns procedimentos realizados em consultório são necessários e trazem resultados bastante satisfatórios.

Lasers fracionados – Promovem resultados expressivos nas manchas e cicatrizes de acne.

Atuam produzindo várias colunas pequenas e profundas na pele, atingindo a derme (camada intermediária da pele), deixando pequenas pontes de pele intactas ao redor dessas colunas, o que permite uma cicatrização mais rápida e segura. Com isso, ocorre a retração do colágeno antigo e a produção de novo colágeno, levando a uma melhora da flacidez cutânea e suavização das cicatrizes de acne.
Atuam produzindo várias colunas pequenas e profundas na pele, atingindo a derme (camada intermediária da pele), deixando pequenas pontes de pele intactas ao redor dessas colunas, o que permite uma cicatrização mais rápida e segura. Com isso, ocorre a retração do colágeno antigo e a produção de novo colágeno, levando a uma melhora da flacidez cutânea e suavização das cicatrizes de acne.

 

 

Como lidar com a acne

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Para acabar com elas, além de evitar espremê-las a qualquer custo, principalmente para não contribuir com a formação de cicatrizes decorrentes de uma inflação maior, saber o que se pode e especialmente o que não pode fazer para combater a acne é fundamental.

Orientações

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