O óleo é um nutracêutico, um mix de alimento e medicamento que além de reduzir o apetite traz benefícios à saúde, como prevenção e tratamento de doenças. A nutricionista Viviane Paixão explica que a composição faz com que o óleo estimule a liberação de dois hormônios responsáveis pela nossa satisfação, que são o CCK (colecistoquinina) e GLP1 (peptídeo análogo ao glucagon). “Assim, a novidade é ideal para as pessoas que buscam controlar a alimentação, pois quando consumidos antes do almoço ou do jantar, é capaz de diminuir a fome”.O óleo de pinho coreano está sendo vendido nas versões em sachê ou cápsulas para ser misturado em água, sucos, shakes, entre outros, e em cápsulas, encontradas nas farmácias de manipulação.
A nutricionista lembra que alguns cuidados devem ser tomados antes da utilização desse produto: um deles é que se deve procurar um profissional que poderá determinar a dose exata e os horários adequados. “Não podemos nos esquecer da individualidade bioquímica, ou seja, nem tudo que é bom para um é bom para todos”, afirma.
“Ele não deve ser tomado por conta própria e deve ser visto com cautela, pois o excesso pode trazer prejuízos à saúde. Procurar um profissional gabaritado para avaliar cada caso é fundamental, pois a individualidade bioquímica de cada um deve ser respeitada”, alertou Mariana Froes.
Ainda segundo a nutricionista, um estudo também indicou uma redução da pressão arterial, mas a descoberta do óleo de pinho ainda precisa ser mais estudada.
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Comentários: Como dito acima é necessário você passar por uma avaliação médica com um endocrinologista ou nutrologo e com um nutricionista para utilizar essa substância com segurança. O primeiro artigo cientifico publicado sobre o essa substância foi em 2006 por Pasman et al e comparou o efeito de um suplemento comercial chamado PinnoThin™, que é fonte de ácido pinolénico, um derivado de ácido graxo encontrado no Pinhão Coreano (Pinus koraiensis) ou Pinhão Bravo Italiano. O trabalho utilizou 3g do suplemento e observou que 4 horas após a ingestão, os níveis de cck eram 60% maiores do que no grupo placebo. A colecistocinina (CCK) é um hormõnio estimlador do centro da saciedade no hipotálamo. Outros trabalhos foram publicados depois desse.
Fonte: Site Terra.
Adaptação do texto e comentários: Dr. Moises De Melo.