A drenagem linfática existe desde os anos 30 e foi criada na Dinamarca.
Recomendo aos meus pacientes que iniciem as sessões de drenagem linfática entre o terceiro e o sétimo dia, no máximo, após a cirurgia, sendo que as primeiras sessões são de toques leves a extremamente leves para não causar desconforto e dor.
No mínimo devem ser feitas dez sessões de drenagem linfática, podendo chegar a trinta sessões o tratamento total, sempre em dias alternados e cada sessão deve durar cerca de uma hora.
Não existe dúvida em relação aos benefícios da drenagem linfática no pós operatório, sendo alguns deles:
– dissolver nódulos residuais de gordura, auxiliando na remodelagem cirúrgica;
– Restituir a aderência da pele às camadas profundas;
– Favorecer maior oxigenação dos tecidos, estimulando a produção de colágeno, acelerando dessa forma a cicatrização dos pontos;
– Relaxar o paciente, aliviando as dores dessa etapa, visto que muitas vezes é necessário que o paciente repouse em um única posição no pós operatório e isso leva a contraturas musculares dolorosas. Além disso, estudos mostram que ela é uma grande auxiliar no tratamento do estress e da ansiedade.
Costumo indicar a drenagem linfática no pré-operatório também, dessa forma a área operada irá responder melhor as sessões depois da cirurgia.
A drenagem que tem um melhor efeito, ao contrario que do que muitos pensam, é a manual mesmo! Aparelhos como o ultrassom e Manthus, são auxiliares aos processo manual.
É essencial uma integração entre o fisioterapeuta ou esteticista que irá realizar o tratamento com o Cirurgião Plástico, pois a técnica deverá ser realizada com extremo cuidado na área operada, próximo aos pontos, com movimentos mais delicados, porém eficientes, afim de que tanto a dor pós operatória quanto a inflamação local possam ser diminuídas.
Caso deseje fazer a drenagem com um profissional que não seja o indicado pelo seu cirurgião, não deixe de conhecer o local antes e verificar seus certificados de curso.
A drenagem é parte do tratamento cirúrgico, indispensável, tem que ser bem realizada, caso contrário poderá atrapalhar o resultado da cirurgia.
Atenção: a drenagem linfática no pós operatório não se restringe a área operada! Ela deve ser feita em todo o corpo para estimular a circulação e de forma mais detalhada na área operada, diminuindo assim a formação de fibroses pós operatória!
A drenagem linfática é uma grande aliada das mulheres no pós-operatório. Veja de que forma a técnica pode contribuir para o sucesso de uma cirurgia
Manter alguns cuidados após a realização de uma cirurgia é fundamental para que obtenha os resultados desejados. E é aí que a drenagem linfática entra como grande aliada da mulher. Como? “Após uma cirurgia, a pessoa normalmente retém uma quantidade de líquido maior do que o corpo consegue drenar, e por isso a drenagem linfática é necessária a fim de reduzir a retenção hídrica, melhorar a circulação sanguínea e até mesmo aliviar as dores. A massagem também auxilia na remoção de hematomas, redução de fibrose, acelera o processo de cicatrização e recuperação pós-operatório, aumentando a hidratação e nutrição celular”, explica Mariana Moraes, fisioterapeuta dermato-funcional do Zahra Spa & Estética.
A drenagem linfática é indispensável em casos de lipoaspiração e abdominoplastia, já que, como mencionado, é importante que a técnica ative a circulação, pois as células e placas podem ficar paradas na região abdominal devido à cirurgia, causando inchaço e deformidade. “No entanto, a drenagem linfática também é indicada em casos de mamoplastia, hidrolipoaspiração, blefaroplastia, rinoplastia, ritidoplastia, mastectomia total ou parcial e cirurgias de prótese de silicone”, destaca Alan Landecker, cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).
A drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo para estimular a circulação linfática geral. Na área operada, o trabalho deve ser mais detalhado e direcionado, de maneira lenta e delicada com o intuito de diminuir o processo inflamatório provocado pela cirurgia. De acordo com o cirurgião plástico Thomas Benson (SP), cabe ao cirurgião definir quanto tempo a pessoa deve esperar para iniciar as sessões. “O tempo de espera pode variar de acordo com o procedimento, porém, em casos de lipoaspiração, por exemplo, deve-se iniciar o quanto antes, assim que a paciente suportar uma manipulação local, o que acontece geralmente após quatro ou cinco dias”, completa Adriano Romiti, cirurgião plástico do Hospital São Camilo (SP).
Segundo a fisioterapeuta Mariana, é fundamental a avaliação de um profissional qualificado para determinar quantas sessões serão necessárias. “A quantidade pode variar de acordo com cada metabolismo, mas geralmente inicia-se com dez sessões e conclui-se o tratamento assim que a paciente esteja totalmente recuperada dos edemas e hematomas”, afirma.
Fonte: CORPO A CORPO UOL.
ATENÇÃO: PRIMEIRO TEXTO: DR MOISES DE MELO.
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Publicação by Dr Moises De Melo Cirurgião Plástico.